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sábado, 13 de novembro de 2010

VALE A PENA LER DE NOVO

E DAÍ QUE SUAS IGREJAS EXISTEM?!


Igrejas que não estão envolvidas diretamente com Missões não merecem ser chamadas de igrejas – pode chamar de qualquer outra coisa: clube, agremiação, associação ou algo que o valha, menos igreja. Isso mesmo! Vou começar “chutando o balde” porque maior parte de nossas denominações estão investindo erradamente o dinheiro dos dízimos e ofertas, e perdendo definitivamente a razão de ser e de existir.

Não vou apelar para números, estatísticas ou testemunhos de missionários desta vez. Vou chamar principalmente os pastores e líderes ao uso da razão e da consciência (sabendo que razão e consciência é o que mais falta entre nós), na expectativa de que ao menos um leitor desta mensagem mude seu conceito em relação à necessidade e realidade missionárias. Apelo também para o bom senso, pois acredito que se existe algum pastor que não investe o mínimo possível em missões só pode ser um grande insensato, um opositor da obra de Deus! Aprendi com Jesus que não existe meio termo, ou é por Ele, ou contra Ele! Igrejas que não oram, não contribuem, não enviam ou não sustentam missionários e obreiros são opositoras do Reino também... São do contra!
É simplesmente inadmissível saber que se desperdiçam milhões de reais em inúmeras futilidades que em nada glorificam a Deus. A gente passa por grandes avenidas e vê aquelas imensas e suntuosas construções e, mesmo sem querer, fica calculando quanto foi gasto ali. Depois a gente vai a uma Conferência Missionária no mesmo lugar e o pastor fica regulando alguns míseros trocados para missionários em campo. Por favor, alguém me acuda, pois não agüento mais esta insensatez! Passei recentemente por uma cidade e vi um imenso templo abandonado às traças, uma construção enorme que foi literalmente desocupada e assim permanece porque os líderes resolveram construir outra em um local mais privilegiado! Não pude conter pensamentos do tipo “quanto dinheiro jogado fora!”. Enquanto isso minha indignação cresce ao saber que muitos irmãos com um chamado missionário são deixados às moscas nos bancos das igrejas por que “não há verba para enviá-las”... Mentira! Dinheiro tem, o que falta é temor de Deus, enquanto sobra rebeldia à Grande Comissão de Mt 28.19, 20!

Estas bobagens que apareceram no Brasil nos últimos anos não passaram ou não passam de movimentos narcisistas, como o G12, por exemplo, e outros movimentos de crescimento – leia-se inchaço. Nenhum daqueles movimentos contribuiu ou está contribuindo qualitativamente para a mudança da mentalidade dos crentes em geral ou dos paradigmas chamados “inércia pastoral” ou “inércia da liderança”.
Muitos pastores e líderes querem que suas igrejas ou grupos cresçam apenas numericamente. Esta é uma mentalidade paroquiana e local nociva que, ao descartar o fator geográfico como preponderante no processo deste crescimento, entram em rota de colisão com a Palavra que diz para sermos "testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra" (Atos 1.8) . O recado que tenho para estes é: Com esses movimentos vocês só conseguiram ou conseguirão causar inchaço em suas igrejas e grupos, porém eles vão ficar doentes e morrerão em poucos anos!

Vi um pastor desses “grandões” que aparecem na TV dizer que em sua denominação estão arrolados 3.800.000 membros (três milhões e oitocentos mil membros!). Engraçado isso, pois se ele tivesse coragem de investir R$ 1,00 (um real) por ano em Missões, correspondente a cada membro de sua “igrejona”, teríamos boa parte dos problemas com sustento de missionários resolvidos! Se este pastor tivesse a mesma coragem de desafiar estes 3.800.000 para orar, contribuir ou mesmo ir para o campo, então, o estrago no inferno seria colossal... Mas, tenho mais algo a dizer tanto para este, quanto aos demais pastores das grandes, médias e pequenas igrejas: “Se vocês não têm compromisso com missões, e daí que suas igrejas existem? Se elas não existem para expandir o Reino de Deus com a visão dos ‘confins da terra’, não há razão para existirem!” – pr Aécio

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