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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A ÉTICA NOSSA DE CADA DIA



 Não basta ser crente, tem que ser ético!


 


                “ÉTICA” (éthos) originalmente significa caráter, índole, temperamento, conjunto das disposições físicas e psíquicas de uma pessoa. São as características pessoais de cada indivíduo, as quais determinam o que este é capaz de praticar.
    A ética está intrinsecamente ligada à MORAL, aos valores ou conceitos que governam os extremos da vida humana: Bem ou mal; permitido ou proibido e conduta correta ou incorreta.

I – DEFINIÇÃO PRÁTICA:

                “Ética é todo princípio adotado como regra de conduta pessoal ou coletiva. É o conjunto de valores que normatizam a maneira de agir e interagir com o mundo a nossa volta.”
                   No campo da ética, todo ser humano é considerado um sujeito ou agente moral (consciente e livre) e, como tal, delibera sobre suas vontades, emoções, ações, escolhas e decisões.

                COMO SUJEITO OU AGENTE MORAL, CADA PESSOA DEVE:

·   Ter consciência de si e dos outros – Reconhecer e respeitar a existência dos semelhantes.
·         Ter real noção de suas vontades – Controlar e orientar suas emoções, sentimentos e decisões.
·         Ter responsabilidades – Assumir as conseqüências de suas ações sobre si e sobre os outros.
·         Ter liberdade de escolha e de juízo – Ser capaz de autodeterminar e deliberar sobre suas atitudes e ações.

II – RAZÕES POR QUE FALAR EM ÉTICA

1.   Sociedade em convulsão
2.   Desesperança
3.   Corrupção
4.   Desrespeito aos direitos
5.   Indisposição aos deveres
6.   Relacionamentos superficiais
7.   Desagregação familiar
8.   Degradação da moralidade
9.   Cultura da individualidade
10.  Concorrência predatória
11.  Ausência de compaixão
12.  Cultura da violência
13.  Ganância exagerada
14.  Manipulação das massas (governos, empresas, movimentos sindicais, religiões, etc.)
15.  Miséria e Injustiça Social

III – DESAFIOS À ÉTICA

                Há um preço a ser pago para vivermos de maneira ética e moralmente aceitável. Isto implica em não ceder às tentações pertinentes ao nosso tempo, nem às concessões do “país do jeitinho”. Ser indivíduo ético também implica em optar por viver de bem com nossa própria consciência e se preocupar com o bem estar dos demais indivíduos. Igualmente, ser ou não um ético é mais que provar para si mesmo ou para as outras pessoas se está certo ou errado. É uma decisão moral individual que afetará diretamente o próprio indivíduo e, posteriormente, o meio em que está inserido – e isto aparece no dia a dia, nas relações, nas escolhas, etc.

            Podemos constatar com facilidade nos meios religiosos a tendência de agir e julgar os comportamentos de maneira superficial e simplista. Geralmente a espiritualização é o que mais atrapalha nesta hora. Isso se dá por desconhecimento ou mero desrespeito aos princípios básicos da ética, sem os quais a própria espiritualidade deve ser questionada. Frequentar cultos assiduamente, dar o dízimo e cumprir todas as demais regras impostas pela religião ou denominação não fazem de um crente uma pessoa moralmente correta, caso este crente seja faltoso em seus deveres como cidadão, profissional e membro de família.
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ESTA MATÉRIA É PARTE INTEGRANDE DO CURSO DE LIDERANÇA CRISTÃ, MINISTRADO PELO PR AÉCIO.

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