ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA O SITE
O Pr. Paulo Cezar, líder do Grupo Logos, que participará do 9º
Seminário de Louvor e Adoração, bem como de algumas das concentrações
noturnas, juntamente com a banda liderada por ele e sua esposa, Nilma
Soares. Nessa entrevista exclusiva, Paulo fala sobre louvor e adoração
na Igreja brasileira, e sobre a sua participação na Consciência Cristã.
1- Nos últimos anos, o chamado Movimento Gospel tem
ganhado força no Brasil. Os cantores evangélicos conquistaram espaço na
grande mídia, sendo apoiados por grandes gravadoras e sistemas de
comunicação. Na sua opinião, a que se deve esse crescimento?
Há varias questões a serem avaliadas dentro dessa pergunta, mas
sendo bem específico, creio que este crescimento é baseado em um
desenvolvimento técnico da música chamada Gospel e da grande fatia de
mercado que este segmento hoje representa.
2- O senhor acha que, se um cantor evangélico assina
contrato com uma grande gravadora secular, está se desviando do
propósito de Deus, ainda que seja para gravar músicas cristãs?
Se ele não "comer das iguarias do Rei" e seu propósito for firme,
segundo a convicção do papel que Deus lhe concedeu, creio que ele
poderá ser usado - por Deus... E não pelos homens gananciosos.
3- Na sua opinião, o pagamento de direitos autorais a
cantores e compositores evangélicos pelo uso de suas músicas nas igrejas
(segundo a Lei Federal nº 9.610) seria positivo ou negativo para a
igreja? Por quê?
É claro que será negativo! A igreja não é um mercado! Quando ela
cultua não vende musicas, mas apresenta-as diante de Deus. Há outros
meios normais de músicos serem recompensados pelo seu trabalho. Mas a
origem dessa recompensa estará sempre atrelada ao comércio, onde se
compra, se vende e se espera lucro.
4- Temos visto que, recentemente, o louvor tem ganhado
destaque dentro dos cultos evangélicos em nosso país, ao ponto de ter
maior importância dentro da liturgia do que os demais elementos de
culto. Quais são, de fato, as ordenanças bíblicas com relação ao louvor
na igreja?
Com certeza há muitas ordenanças com relação ao louvor, mas é
preciso entender que louvor não é simplesmente a resposta obediente ao
"vinde! Louvemos"!!! Não é o sacrifício de uma obrigação litúrgica ou do
papel Profissional de um artista e seus dotes. Ele é fruto, é
resultado, é expressão externa daquilo que está transbordando a alma.
Sendo assim, ele sabe exatamente qual é o seu lugar e respeita tudo que
faz parte da amplitude do culto.
5- Na sua opinião, qual deve ser o espaço ocupado por
atividades de expressão artística, tais como o teatro e a dança, dentro
das atividades da igreja?
Todo espaço possível... Desde que os objetivos sejam claramente
corretos. Desde que haja maturidade para evitar os confrontos oriundos
do "conflito de gerações" e do "conflito litúrgico" no seio da igreja.
6- 2013 será o segundo ano em que o senhor, juntamente
com o Grupo Logos, participará do Encontro para a Consciência Cristã.
Quais foram as suas impressões a respeito da última edição do evento, e
quais as suas expectativas para este ano?
Minhas impressões foram muito positivas pela clareza dos
propósitos que fazem jus ao nome que o Encontro ostenta. Também, pela
objetividade do Encontro em trazer os princípios da Palavra de Deus,
para a mudança da sociedade, sem defender bandeiras denominacionais ou
ritos da religiosidade infrutífera.
Crentes verdadeiros não são "palha sem direção"... São pessoas
que se importam, que buscam, que são conscientizadas e que aprendem a
ser e viver no patamar desejado pelo seu próprio Criador. Espero que o
Consciência 2013 continue atendendo a essas expectativas.
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